Sexta, 22 Abril 2022

Projeto Sementes de Proteção apoia defensores/as dos direitos humanos

Projeto Sementes de Proteção apoia defensores/as dos direitos humanos

Izadora Porto/Estagiária da assessoria de comunicação.

O Projeto Sementes de Proteção, que conta com a contribuição de organizações sociais, como o Movimento Estadual de Direitos Humanos do Tocantins (MEDH), do qual o Centro de Defesa das Crianças e Adolescentes - Cedeca Glória de Ivone faz parte, segue o objetivo de dar formação e conhecimento da autoproteção e proteção popular para os defensores/as dos direitos humanos. Através de suas ações, fortalece e promove organizações e movimentos sociais ativos em 21 estados do Brasil.

Executado em março de 2021, com base na luta pela garantia dos direitos e liberdade humana, o projeto finalizou o primeiro ano com ações no formato online, em respeito ao distanciamento social fomentado pela pandemia. Essas atividades proporcionaram a mobilização das organizações para ampliar as ações e também identificar as dificuldades e desafios mais complexos para a defesa de direitos humanos.

“Nesse primeiro ano tivemos vários encontros ao nível nacional, com representantes de organizações de defesa de Direitos Humanos em vários estados. Tivemos também duas oficinas ao nível estadual com representantes de diversas entidades de defesa de Direitos Humanos do Tocantins”, expõe a assistente social e consultora do Cedeca, Luana Porto.

Após essa primeira fase, em recente reunião, Luana Porto conta que as organizações associadas do MEDH Tocantins relataram ao coordenador do projeto, Paulo Carbonari, sobre as percepções que obtiveram com o trabalho. Segundo a assistente social, conseguiram perceber, enquanto defensores e defensoras de Direitos humanos, que também podem se tornar vítimas de violências e violações.

“Foi muito importante para nosso auto cuidado e auto proteção tanto individual, quanto coletiva dentro das nossas instituições” afirma Luana Porto. Também, a partir desse projeto, conseguiram rearticular à Rede Estadual de Proteção de defensores e defensoras populares do Tocantins

O projeto é desenvolvido pela Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH) e o Movimento Nacional de Diretos Humanos (MNDH), além de ser financiado pela Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais (Abong) e o We World GVC Onlus. Juntamente, também conta com colaborações de algumas organizações sociais como a Articulação para o Monitoramento dos Direitos Humanos (AMDH) e o Conselho Indigenista Missionário (CIMI).