Sexta, 16 Abril 2010

Vítima de taxista terá acompanhamento psicológico

A menina de 11 anos vítima de abuso sexual por parte de um taxista em Gurupi, no Sul do Estado, será encaminhada pelo Conselho Tutelar para receber atendimento psicológico no Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) do município. O caso, descoberto pela polícia na última quarta-feira a partir de uma denúncia anônima, foi remetido à delegada da Mulher, Lucélia Maria Marques Bento Aguiar. O agressor, Gimenu Pereira da Costa, de 59 anos, conhecido como “Cobal”, foi recolhido à Casa de Prisão Provisória (CPP) de Gurupi, após ser preso em flagrante.

De acordo com o presidente do Conselho Tutelar, Antônio Luiz Brito Cirqueira, em quatro meses, foram registrados quatro casos com esse do taxista, envolvendo crianças como vítimas de pedófilos em Gurupi. Num desses casos, segundo Cirqueira, a vítima era abusada pelo namorado da mãe da criança há sete meses. Mas, o número de vítimas, de acordo com ele, pode ser ainda maior. “As pessoas não denunciam, às vezes, por medo, por represália ou vergonha, mas se for buscar mesmo com ajuda de especialistas, este número pode ser bem maior”, frisou.

O presidente do Conselho disse que não foi informado pela polícia sobre o caso do taxista, e que tomou conhecimento do fato por meio da imprensa. “Nos não fomos solicitados pela polícia, mas já vamos solicitar dos órgãos competentes informações sobre o caso, localizar a criança, encaminhar esta criança para tratamento psicológico e médico, juntamente com os familiares, sendo encaminhados ao Creas”, afirmou.

A delegada da mulher foi procurada ontem pelo Jornal do Tocantins para falar sobre os próximos encaminhamentos do inquérito, mas não foi localizada pela reportagem.

FLAGRANTE
O taxista Gimenu Pereira da Costa foi preso em flagrante, acusado de pedofilia, quando entrava num motel localizado no setor Waldir Lins, região Leste da Cidade, com uma criança de apenas 11 anos de idade, com quem, segundo a Polícia Civil, mantinha relações sexuais há cerca seis meses. A prisão foi feita pela Polícia Militar depois de uma denúncia que informou que ele teria pegado a criança na porta da escola por volta das 7 horas. Segundo as autoridades policiais, “Cobal”, como é conhecido o acusado, já vinha sendo investigado e teria passagem pela polícia pelo mesmo tipo de crime.

Fonte: Jornal do Tocantins