Participação e diversidade devem estar presentes em todos os espaços

“Precisamos colocar diversidade dentro de todos os espaços, temos realidades diferentes. A gente vê o tamanho da luta pela quantidade de adolescentes participando”, afirma a adolescente Beatriz Ayres da Rede Estadual de Adolescentes do Tocantins na oficina estadual de pactuação e revisão do Plano de Enfrentamento a Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, na manhã de hoje, 18, no Hotel Girassol Plaza, em Palmas.

Além de garantir o direito à participação de crianças e adolescentes em todas as discussões e deliberações, debater a violência sexual é complexo e multidimensional, acrescentou a secretária executiva do Comitê Nacional de Enfrentamento a violência sexual contra crianças e adolescentes, Karina Figueiredo.

“Precisamos pensar em conjunto o enfrentamento da violência. Nosso desafio é cada vez mais garantir o direito à participação. Nosso país é muito adultocêntrico e é uma cultura que precisa ser mudada, até mesmo dentro das nossas organizações”, ressaltou a secretária.

Nesse sentido, o fortalecimento e articulação das organizações é fundamental, destaca Bárbara Xavier, da coordenação colegiada do Fórum Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. “Isso só acontece com a presença das organizações. O Fórum é nosso espaço de luta, de nos articular para que de fato as políticas públicas garantam os direitos de crianças e adolescentes”, finaliza.

Ainda no período da manhã, acontece a mesa “panorama da violência sexual contra crianças e adolescentes no Estado do Tocantins” com a apresentação do Observatório de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes do Tocantins, do Cedeca Glória de Ivone.

A oficina foi promovida pelo Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente do Rio de Janeiro - Cedeca RJ, Comitê Nacional de Enfrentamento a Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes e ECPAT Brasil.