Casos de sífilis congênita aumentam no Tocantins

Os casos de sífilis congênita no Tocantins aumentaram 189,3% de 2009 a 2016, de acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde - Sesau. No ano de 2009, foram registrados 56 casos, enquanto em 2016 esse quantitativo subiu para 162. Essas e outras informações foram compartilhadas com organizações governamentais e não governamentais no segundo encontro sobre a temática, dia 19, no anexo da Secretaria de Saúde. .

Os encontros fazem parte da elaboração do plano estratégico realizado pela Sesau - que visa buscar meios e instrumentos de combate à doença no Tocantins - com a participação de entidades representativas e conselhos.

Entre as organizações participantes estava o Cedeca Glória de Ivone, representado pela assistente social, Luzia de Kássia Rocha de Sousa. Na avaliação da profissional os encontros realizados com os parceiros têm proporcionado mecanismos que servirão como base de combate aos expressivos números, e também refletiu as inúmeras fragilidades do atendimento às crianças portadoras da doença infecciosa causada pela bactéria treponema pallidum.

“Reunir esses parceiros é essencial para resolver a situação. Ao longo das reuniões temos percebido as fragilidades existentes na rede de atenção básica, principalmente, nos atendimentos a crianças que nascem portadoras da sífilis. As junções de ideias e propostas têm sido enriquecedoras para o combate a doença”.

O plano estratégico visa a redução da forma congênita da doença até 2019. O segundo encontro acontecerá no dia 07 de junho.

Quantidade de casos aumenta no Tocantins

Segundo dados da Sesau, em 2009 o total de 56 casos foram notificados; em 2010, 65 casos; em 2011, 86 casos e no ano seguinte, 90 casos. Em 2013 notificaram-se 127 casos; em 2014, foram 151 casos; e em 2015, 228 casos de sífilis congênita. Em 2016, mais de 162 casos foram notificados no Estado.